"Sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que a vejamos"...
William Shakespeare

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Ser o que sou não me torna melhor que ninguém, mas sim diferente daquilo que pensam de mim...

quinta-feira, 20 de setembro de 2018




Minha lucidez...

Andei te procurando pelas ruas dessa cidade pequena...
E sem noção nunca te achei...
Sem saber que passava em sua frente...
Mas nunca te vi... Porque será?...
Destino? Ou apenas um desencontro...
Hoje te encontrei depois de tanto tempo...
Agora não adiantaria mais...
Pois o tempo passou...
Eu desisti de você...
Agora o que faço?...
Estou confusa...
E ao mesmo tempo, com vontade correr para seus braços...
Mas minha lucidez não deixa...
Meus delírios agora sumiram... Por quê?...
Porque essa crueldade comigo agora?...
Queria entrar em delírios para ter você...
Mas minha lucidez cresce mais e mais...
Vou morrer assim não agüento isso...
Por favor, vai embora e não me procure mais...
O que é isso? Não acredito que disse isso a você...
Não fui eu, foi minha lucidez, por favor, volte...
Volte...
Caio agora em prantos, pois você está longe demais...
E não pode mais me ouvir...
O que fiz?... Ou melhor, o que minha lucidez fez comigo?...
Perdi o amor da minha vida, pois meus delírios não agüentam mais...
Há! Dou meu ultimo suspiro...
E acabo aqui nesse chão do meu quarto escuro...
Porque você não voltou?... Por quê?
Porque não me disse que me amava?...
Agora é tarde estou indo e não volto mais...
Minha lucidez e o seu silencio se uniram conseguiram...
Eu morri...
Morri de amor por você...
Adeus meu amor...
Adeus...

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